Urgência e emergência
Os pacientes com piora aguda de sintomas, que necessitam de atendimento em caráter de urgência e emergência, geralmente procuram o Pronto Atendimento/Pronto Socorro para resolução imediata de suas necessidades de saúde. O médico emergencista precisa estar preparado para atender às mais diversas situações críticas.
A piora aguda da função pulmonar pode ter várias causas clínicas (desde infecções, complicações neoplásicas, até traumas torácicos ou ferimentos causados por violência) e pode requerer a abordagem terapêutica invasiva, por exemplo, drenagem de tórax.
Os serviços hospitalares que prezam pela qualidade do atendimento e pela segurança dos pacientes, empenham-se em ter à disposição recursos humanos e materiais necessários para o atendimento das demandas de saúde.
Equipamentos para realização de exames laboratoriais e de imagem que permitam ao médico emergencista avaliar os riscos do procedimento e tratar as possíveis complicações, tais como sangramento estão entre eles.
A avaliação do pulmão do paciente antes e após o procedimento, por meio da realização de um raio-x de tórax é premissa de segurança e de qualidade do atendimento.
Drenos com introdutores
A utilização de drenos com introdutores pode facilitar muitíssimo a realização do procedimento em caráter de urgência e emergência, pois guia a inserção do dreno, diminui os riscos de acidente de punção e permite que médicos que não tenham tanta experiência em drenagem torácica também a executem de maneira mais segura.
Caso o procedimento tenha que ser realizado em ambiente extra hospitalar (em uma ambulância, por exemplo), a utilização de kits de drenagem geralmente é a estratégia escolhida para otimizar o tempo de atendimento.
Os drenos com introdutores são os mais seguros para serem utilizados “em movimento”. Adicionalmente, favorecem a mobilização do paciente e agregam mais conforto e segurança aos transportes.
A responsabilidade em drenar o tórax, é a mesma por não drenar. Ou seja, o médico emergencista é responsável pelo paciente desde o momento da avaliação da sua condição clínica, passando pela determinação do diagnóstico, pela instituição da terapêutica, pela escolha do material a ser utilizado e pelo desfecho clínico.
Autora: Daniella Vianna Correa Krokoscz. COREN-SP 99634. Enfermeira Gestora em Saúde. Especialista em UTI e Mestre pela EEUSP. Doutoranda pelo IEP-Hospital Sírio Libanês.
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